Depois de uma semana que pareceu não ter fim, com trabalho batendo a porta sem parar, consegui hoje descansar.
Pabliito fez um belíssimo bolo de aipim. Marco carne moída com couve, bolo de laranja, e eu comi tudo bebendo Coca Cola, aquele tão desafio de outrora foi esquecido em prol de alguma satisfação e conforto senão físico, alimentar.
Noite difícil, dor não passa, to sonhando com diprospan.
Quando busquei o Marco observei o movimento na rua e pensei, esta tudo errado.
Muito confuso. Muitos empresários esclarecidos pensando somente no seu umbigo. Alguns religiosos e políticos também.
Felizmente cheguei no quarto mês de isolamento, esperando chegar a vacina, olhando o mundo se reorganizar.
O capitalista (EUA) é o primeiro a comprar a vacina. O chinês que esta aqui explorando minério é esquecido para isso e lembrado para investir em infraestrutura.
Então, quando falta açúcar ou laranja na Flórida, olá Brasil. Em compensação, depois de comprar respirador e vacina, sem criticar o amigo, doa mil respiradores como premio de consolação.
Famoso morde e assopra. Nem os líderes conseguem explicar.
Concordo que não temos relações boas com ambos.
Refletir não custa nada, não prejulga. Não faz mal. Reconheço que o nosso governo tem esse viés capitalista, e isso explica a afinidade com os Estados Unidos.
Alguns políticos se orgulham de trazer dinheiro do mundo. De receber dos árabes dinheiro sem nem ter onde colocar.
É uma falta de estratégia. Um comportamento estranho meio que oportunista sem fim. Pior de tudo é que não existe lanche de graça. Tampouco é bonito fazer a cortesia com chapéu alheio.
Não foi a imprensa que disse. Não. É o que estamos sujeitos.
Eu sai de máscara. Depois retornei para casa, seguro que estou.