Exterminador do futuro no presente

Não é de hoje que o tema inerente ao perigo que futuras gerações estão correndo existe, basicamente em razão da evolução tecnológica.

Quando pequeno me recordo que fiquei bastante reflexivo pelo filme de ficção científica De Volta Para o Futuro.

Naquela narrativa ainda que tosca para os padrões atuais pensei, como poderia a humanidade chegar ao ponto de ter sua sobrevivência em risco pela evolução da máquina.

Quando seria que esses equipamentos até então tendenciosamente bem visto nos filmes tipo Super Maquina iriam se libertar? E porque o alvo seria justamente seu criador? Qual a mensagem que aquele tipo de filme iria passar.

Em que pese naquela época não existir sequer o fax, telefone celular e até mesmo a internet, nos primórdios da evolução da computação um padrão de ameaça surgiria foi inimaginável. Tão surreal quanto acreditar que a inteligência artificial do HAL 9000 criado pela IBM no filme de Stanley Kubrick existisse em 1968 existisse.

Ou seja 17 anos depois de 2001 uma odisseia no espaço, ainda que o ano fosse 1985 me assustei com o poder de fogo, violência e potencial de morte poderia desse tipo de tecnologia existir.

Esta mensagem não parou por aí. Em que pese a realidade Jetsons cativante nunca ter existido, 15 anos depois, ja sob o domínio do celular e da grande rede o tema chegou a ser apresentado como Matrix.

A partir daí todo aquele que o filme assistiu entendeu o recado. O quanto da sua vida que se baseia na utilização pesada da tecnologia existe? Qual o risco que sua opinião a ela pode acarretar? Do que precisa o mundo para que todos possam viver em harmonia?

Aquela reflexão era necessária. Ainda que não tenhamos feito direito pouco tempo depois no filme iRobot mostrou-se em nova versão que a percepção de autonomia de controle sem ingerência humana seria um risco que nos levaria a brigar para assegurar nossa existência.

Esse momento do passado hoje chegou. Canso de ver pessoas abduzidas por tik tok, mídia social e um padrão artificial de vida desde que caiba no espaço da foto. Nosso inimigo não são as armas nucleares, ainda que estocadas como demonstração de poder.

A guerra esta na forma pela qual nos colocamos ativa e passivamente na vida em razão da tecnologia. E o que percebo 38 anos depois da primeira reflexão sobre isso é que, embora presente, irrenunciável e indelével de nossa existência, uso a tecnologia como meio de entrega e não produção de conteúdo.

Em que pese seguir a humanidade na máxima do nada se cria tudo se transforma, percepção que coloca em risco a tese de pensamentos livres e originais de nós mesmos, percebo que estou constantemente pensando em soluções para casos cuja argumentação simplesmente não esta no sistema. Não está lá, então fica difícil explicar para os mais adeptos ao trabalho na base da temática atual o objetivo.

Não raras vezes explico alto que é percebido porém não assimilado. Essa característica da otimização da vida em razão da facilitação de tudo pela tecnologia está retirando de muitos o poder de síntese.

Se você acha que o problema do mundo e do aumento de preços esta ligado principalmente a guerra da Russia, bom repensar. Inimaginável ver comoditie como o aco que historicamente é competitivo e barato no Brasil ficar caro. Derrepente a guerra foi a cereja do bolo para uma parcela, aproveitando o banho de sangue lá ganhar mais.

E nessa guerra que implica usar civis como arma para promover o endosso a anulação de um povo sem pensar é importante dissociar pessoas de regime. O povo da Russia não é diferente de qualquer outro que esta sob regime dos chamados ditadores.

Também não é diferente daquele que existe no Brasil e foi lesado pela incompetência, inconsequência, ganancia e pelo ego de muitos políticos Brasileiros.

Aqui ciclovia cair é normal. Ônibus sem funcionar é normal. Ônibus sem ar condicionado é normal. Estação do metro fechada e alagada é normal. Linha do metrô ligada em Y também é normal. Aqui morrer por qualquer tipo de gripe, violência urbana é normal.

A normatização da barbaridade e impulsionamento dos temas via mídia social é surreal. É um exemplo prático de guerra que vivemos todos os dias. Desse embate o número de mortes vai além dos que perdemos para o Covid, ultrapassa a falta de estrutura e respeito de muitos pelas autoridades policiais que são precárias da delegacia a patrulha.

É normal até mesmo burlar a lei para fazer justiça. Debate-se acerca da censura do telegram em virtude de pautas atrasadas impusionadas por algoritmos, e ninguém reflete a conversa da vaza jato.

Onde foi que nós falhamos ou fomos manupulados a ponto de ignorar os erros do passado, não refletir ou dar importância as consequências pelo que tudo ai esta.

Não sei, apenas sei que continuarei a lutar aqui e pelo Brasil independente da guerra da Russia, para não permitir apoio a países que vivem as custas da ditadura da mesma forma que outros buscam se beneficiar pela supremacia econômica.

Meu norte simplesmente é o Brasil, seja la onde ele esta e como for. Ainda que a vida moderna imponha usar aplicativo, ainda que a matriz energética do mundo mude do petróleo para a eletricidade e que a revolução industrial, os fatos e história do passado não sejam pelas gerações futuras objeto de análise e reflexão, ainda que a vida fique mais cara depois de muita coisa massificada, permanecerei a pensar nessas questões. De igual forma vou reler os livros que li e buscar outros que me ajudem a enteneer e refletir.

Essa é a questão

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