A medida em que aprofundamos na escuridão do isolamento social, percebo que muitos apelam as redes sociais talvez para buscar companhia. Outros eventualmente para passar o tempo.
O que muitos tem em comum, é a completa ausência em dizer como estamos ou de nossa família. Parece que todos adotaram o código do silêncio. Fale muito sobre a vida, pouco dos outros e nada de si mesmo ou sua família. É isso.
Porque? Teria caído a ficha que não somos desse mundo? Egoísmo escondido? Ja sei… não da ibope, não entretém ninguém, não vende, portanto não tem valor, exceto quando estamos pagando por isso. Aí qualquer besteira é uma peça. Qualquer argumento se justifica. Ai é o máximo. Comparando essa circunstância a satisfação de um vício por um viciado. Paguei por isso, quero ver.
Porque? Se não é um filme, se não for do ramo de entretenimento, se não estou pagando, não é interessante, e não serve.
Errado. Ja andava muito de saco cheio dessa mesmice que se tornou muitos dos programas de entretenimento Brasileiro. Já não achava graça no modelo caricato, pior ainda aqueles do tipo, sou engraçado olha que família bonita.
Então ja cansado de ver no cinema, pior ainda no teatro, agora vejo propaganda e exibição na TV aberta.
Não, ta tudo errado. Não podemos nos acostumar com menos.
Pegue o telefone, em tempos de WhatsApp e smartphones, e procure seus amigos, sua família. Veja como estão. Agora é a hora. Se de tudo não der certo… Que tal ler um livro e are refletir sobre o lixo que o dia-dia vem impingindo a cultura popular Brasileira.
Desejo esse período de quarentena seja a descarga desse modelo velho, antiquado, pobre de conteúdo e massificado. Que as indústrias parem de cobrar de quem ja não tem para receber o que não lhe acrescenta. Essa socialização em prol do entretenimento ja foi.
Quanto aos meus amigos e familiares, vão bem, obrigado!