Nunca fui de ficar, porque, sendo da decada de 70 (para nao dizer que estou prestes a completar 40) essa historia de ficar era muito avancada e moderninha na minha cabeça.
Para dar um beijo em alguem, nao bastava ter outra pessoa querendo receber… o beijo tinha que ser certo.
Nao apenas isso! a pessoa beijada tinha que ser “a pessoa”. E para chegar nesse momento, tinha que haver um previo envolvimento.
Fiz terapia, desde muito pequeno, daquele tipo que a gente fala fala fala fala sem nunca entender o que fala nem onde quer chegar….
Conclusao: nao foi facil! uma eternidade para baixar a guarda.
Nem depois disso funcionava, porque eu era esteticamente do tipo fofinho (do tipo que faz a sombra no verao e aquece no inverno) nao tinha um corpo legal.
Mais do que isso, nao estava confortavel comigo mesmo.
E depois me dei conta que tinh outro problema a superar… sabia como “chegar” na pessoa para “ficar” e me apaixonar depois da sinfonia que ouvia, das estrelas que via e o que sentia depois do primeiro beijo.
Essa limitacao de infancia tambem veio para o mundo de hoje.
POREM (enorme) depois de tanto viver sinto que estou em outra vibracao embora lidando, parece, com semelhantes fatos.
E foi assim… mais ou menos depois de ter vivido um pouco de cada um desses momentos (conhecer, falar, escrever, conviver) que eu dei um passo a frente, azarei e “peguei” o Love rsrsrs.
So ele hoje tem a chave do meu coracao e a vida hoje é quase perfeita.
E para os demais de plantao, fiquem tranquilos, o melhor conceito para os assuntos do coração é “não busque nem procure, deixe o amor encontrar” e acima de tudo, nao se julgue, nem julgue os outros pela forma de amor.