Valorize seu voto, nao vote branco ou nulo porque sao excluidos e candidato se elege com menos

Comparecer a urna e votar em branco ou nulo é uma ação que não vale o esforço, porque o voto nao é computado na contagem final e o resultado pratico: elegemos candidatos com menos votos.

Ah, e se todo mundo a excecao de um votar nulo ou branco, elege um candidato com um voto.

Votar é uma obrigação constitucional do cidadão que nos iguala no exercicio da codadania.

Então se voce tem orgulho de ser brasileiro e carioca a ponto de comparecer a urna, vote! e aqui vai uma dica:

Vote sem medo de errar, vote sem medo de perder porque o debate das ideias e o cumprimento do dever civico é o que nos motiva, é o que pode libertar gente e mudar a vida das pessoas.

A democracia impoe escolher um ou alguns, tudo bem, se voce nao concorda e nao quer votar em ninguem, esquece a votacao e paga a multa depois, afinal, ainda que obrigatorio…. nao votar custa pouco, bem menos do que a indecisao ou o favorecimento de outros pelo voto branco ou nulo.

RECIPROCIDADE: é dando que se recebe… e pega!

Não importa quem, quando, como e qual valor envolvido, essa noção ja esta em voce. Entendo que de uma forma geral é um aspecto inerente a existência e sobrevivência do ser humano na terra e que, de fato, para uns é um meio de vida, pode render dinheiro…. para outros, apenas um instrumento para melhorar o trabalho, pensar nos outros.

O Facebook mostra objetivamente como essa programação funciona bem na vida das pessoas, pois através dele vejo que muitos desejam feliz aniversario para os que conhecem e os que não conhecem. Seja qual for o motivo e intenção, pela reciprocidade observo que as mensagens enviadas recebem, com frequencia, uma resposta em agradecimento.

Somos ensinados desde pequeno a ser reciprocos com outros e com a vida, por exemplo, não raramente escuto de pessoas que na hora de comemorar aquela data especial elas vão chamar fulano, cicrano e beltrano porque foram lembrados por eles na comemoração anterior… ou porque tem interesse em receber um convite de um ou de outro para uma determinada ocasião.

Nada contra, acho que o problema acontece quando isso se amplifica a ponto de interferir na essencia das pessoas…. estas, alteradas, passam a viver focadas tão somente para dar,  receber e coletar reciprocidade, banalizando as relações humanas.

Faz parte da existencia, da cultura, do desenvolvimento… certamente, através da reciprocidade podemos pensar e planejar o futuro, podemos querer coisas boas para tudo e todos desde que, como “o porque” esse conceito seja bem entendido e, como tudo na vida, utilizado com moderação por todos.

assine pela vida

o que deveria existir para colaborar com o governo na pesquisa se tornou um sistema de tercerizacao ilegal de mao de obra objeto de todo tipo de denuncia… a Justiça faz lentamente o seu papel, podemos ajudar fazendo o nosso:

http://www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/6184

Porque é importante escolher um bom vereador…

Os trabalhos na Camara Municipal da Cidade do Rio de Janeiro vão mal, é o que mostra a revista veja dessa semana, sem citar nome especifico de parlamentar, para não virar pecuínha, apenas faz algumas constatações que nós eleitores não temos como perceber.

Uma boa forma de se informar no que se refere aos parlamentares eleitos é pesquisar no google “tranparencia fulano de tal” ele nos remete ao site excelencias que informa em resumo:

1) dados gerais (nome / cpf / cargo atual / cargos anteriores / partidos ja filiados dentre outros)

2) Ocorrencias no tribunal de justiça e tribunal de contas… aqui o cidadão vai as forras, tem acesso direto ao site do tribunal e, em muitos casos, constata com perplexidade as mazelas que vive no dia-dia, tem processo contra secretário em exercício que o Oficial de Justiça não consegue localiza-lo.

3) Noticias genéricas no jornal (atenção a possível homonimia entre os candidatos)

4) Matérias Legislativas – de fundamental importancia porque revela se a produção parlamentar é relevante ou não… vereador convocado pelo prefeito geralmente é 0 porque não trabalha, pelo menos para o que foi eleito, então porque se elegeu ja que não é pre-requisito… aqui a verdade aparece, custe a quem doer, e clicando na seta a direita o site mostra todos os projetos dos candidatos, uteis e inuteis.

5) bens declarados a justiça eleitoral – esse tópico revela os steve jobs parlamentares brasileiros, alguns são visionarios no que se refere a compra de terrenos, outros titulos do tesouro, dinheiro em espécie, apliações, enfim, ainda que sub-avaliado o patrimonio pessoal de cada um porque o Imposto de Renda não permite reavaliação algumas declarações são realmente confusas…

Então antes de votar pesquise se o candidato trabalha, comparece as sessões, propoe leis para todos os fluminenses, procure saber se o seu candidato tem trabalho relevante, se tem processo contra ele, se as leis que faz são relevantes…

Se nao esta seguro, de chance a outro, vote sem medo, vote pesquisando, só através do voto vamos mudar a sociedade, saír da cidade da propaganda e melhorar o rio de janeiro.

O Monteiro Lobato e a democracia.

Li com muito espanto uma notícia veiculada essa semana sobre o debate no STF se há ou não racismo no livro do Monteiro Lobato usado nas escolas.

Como pode? aquele cujos livros aprendi a ler, aquele cujos livros me deram o gosto pela leitura e quando não tinha um livro por perto bastava ligar a TV e assistir o Sitio do Picapau Amarelo.

Realmente não consigo entender como aquele que me ensinou a ter amor e respeito por tudo e todos, aquele cujas historias fizeram parte do conteúdo programático da minha infancia agora é acusado de racista.

Caberá ao STF como órgão composto de representantes eleitos indiretamente pelo povo, no sistema democrático que vivemos, a resposta a esse questionamento, assim como o fez na questão das cotas, em um julgamento que resultará em ganhadores e perdedores.

Eu li Monteiro Lobato, e não sou racista, tive a felicidade de ter uma boa educação do tipo que esta muito em falta hoje em dia, do tipo que me ensinou a fazer análise e interpretação de texto através do estudo da lingua e diversas formas e figuras de linguagem, algo esquecido junto com os acentos hoje em dia, em prol de que? da unificação por baixo das pessoas? ou na defesa do preconceito linguístico? aliás porque essa questão não foi levada ao STF até hoje e se foi porque continuamos pregar os livro, nos é até os dias de hoje.

Vejo que vai demorar algum tempo até o governo preceber o déficit que terá com todos, pela politica que empregou na educação e a solução esta longe de cantar “não atire o pau no gato” tampouco pular palavras de livros, ou deixar de cantar aquelas marchinhas de ontem… a solução é ensinar, educar, esclarecer e capacitar os atuais educadores que não tem tido sucesso ou não estão sabendo, de fato, trabalhar toda a tematica por trás da história.

O Crime e o preço (ou custo) da liberdade…

Hoje a tarde fiz a minha primeira audiência criminal.

Estudei, importunei alguns amigos (que agradeço) em busca de opinião profissional sobre o assunto, cheguei cedo no Fórum e o raciocinio foi amadurecendo, amadurecendo ao ponto em que, algumas horas antes da audiência o dever de casa estava feito, decorado e eu convencido do que tinha que fazer.

Bem, nada é fácil, eu muito menos, quase interrompi um interrogatório que estava em curso porque estava querendo começar… sentei, observei atentamente a tudo o que ocorria na sala de audiência e quando chegou a hora do silencio logo falei sou eu.

Só que não era a minha vez e a juiza, o que fez, aproveitou o animo e me convocou como defensor dativo do processo que estava em curso para julgamento porque na realidade não havia me chamado e sim perguntado se eu poderia fazer isso.

Bem, da plateia a mesa, passei a funcionar naquele processo tendo que orientar o réu que estava preso… folha vai, folha vem, não havia a indicação clara de autoria do delito nem o preso tinha sido reconhecido por qualquer das testemunhas.

Fui ao encontro do preso, no corredor, e usei as valiosas lições que aprendi no processo do mensalão… disse a ele que ele tem o direito constitucional de permanecer calado, ja que não o conhecia e com os fatos que tinha, o melhor era não falar absolutamente nada para não se enrolar…

Dito e feito, o réu preso sentou na cadeira, forneceu os dados de sua qualificação, se calou diante da inquirição da Juiza e, sem outras provas, não restou alternativa ao promotor senão solta-lo por falta de elementos que o incriminasse… obviamente acompanhei a promoção minsterial e a juiza sentenciou requerendo a expedição do mandado de soltura.

A ficha caiu, aquele assustado, que mal deambulava e que, com as algemas, mal conseguia assinar o seu nome, e aparentemente não sabia de nada que estava acontecendo seria solto, poderia ver sua filha recem nascida de 7 meses, simples assim.

Vivi a emoção de ganhar e no primeiro processo, sem preparo, soltei alguém, sentimento equiparável aquele que tenho quando consigo uma liminar para obrigar o seguro de saúde custear o tratamento, só que no crime, considerando que a cadeia é um submundo pior do que o lixão e que os presos não tem direito a dignidade tampouco a regeneração, espero que o susto leve esse pai a fazer a coisa certa daqui por diante, e que a sociedade pela lei e instrumetnos que tem fiscalize isso.

Entendi o preço da inocencia e o custo da liberdade, imagino a felicidade dos honorários milionários dos advogados defensores dos réus do mensalão, que a todo custo tentam isentar seus clientes do crime dos valiosos argumentos que serviram para aqueles sem dinheiro, sem advogado, sem destino e que na justiça precisam.

Ao contrário do que imaginava, Direito Penal é bem interessante, mais espero não defender muitos outros depois do meu cliente porque espero da sociedade honestidade acima de tudo. Ah, e o meu processo foi adiado porque uma testemunha deixou de comparecer a audiência, o que de todo não é tão mal porque dada a rapidez com que estou aprendendo e dividindo com meus amigos a informação ja tenho ideia de peticionar e resolver a questão.

 

Dia da Independência do Brasil

Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado “Grito do Ipiranga”. De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: “Independência ou Morte!“. Muitas foram as conseqüências desse processo, dentre elas o endividamento externo que diz-se iniciou nessa data.

 

Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns oh Brasileiros,
Já com garbo juvenil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

 

questão de sangue… e do cacete de agulha!

Segunda pela manhã fui ao laboratório tirar sangue, algo que, sendo eu filho de médico e com o histórico de intercorrencias que tenho, posso até incorporar no meu nome a palavra e me chamar Pedro Hemograma Vaz ou em uma versão mais simples Pedro Bastonetes Segmentados Vaz.

O exame estava marcado para as 7 da manhã, ou seja, acordei cedo para dar tempo de chegar e preencher aquela dúzia de guias do seguro, não consigo entender, com tanta tecnologia, em plena era da internet temos que preencher tantas guias, até parece que é uma folha para cada nome…

Nesta segunda-feira eu estava com as mãos cheias, algumas sacolas da Paula que ficou retida no guichê, fiquei sentado na recepção esperando que a chamada seria conjunta, mais não foi, e logo após tirar a foto do instagram ouvi aquela voz, inesquecível voz que exclamou em alto e bom tom, do centro da sala, o nome de quem??? quem poderia ser??? Pedro Vaz.

Fui ao encontro da funcionária que me levou ao que parecia um guiche, sentei na cadeira, olhei para a pessoa, peguei as sacolas, coloquei a direita, mais não tinha espaço entre a cadeira e a divisória, movi rapidamente para a esquerda, mais havia um recorte na divisória do guiche e as sacolas e ficavam longe de mim, então movi novamente mais para perto da cadeira quando então a pessoa não resistiu e perguntou “tudo bem?”

– “ótimo, estou estocando sangue para filhote de vampiros” pensei, mais preferi responder sem pensar simples, singelo e rapidíssimo “sim”… fim? não! a missão estava longe de terminar, a pergunta difícil que veio em seguida foi “de qual braço você quer tirar”.

Olhei para o braço direito, parecia bom e disposto, olhei no esquerdo, idem, idem… as sacolas estavam a frente, a cadeira meio que torta então dane-se a escolha, disse que poderia ser no esquerdo mesmo porque de fato era só arregaçar a manga, seria mais rápido, acabaria logo com esse sofrimento e ponto final.

Então foi assim: garrote no lugar, cadeira na diagonal, sacolas, telefones etc em algum lugar, “tudo bem” falei na voz formiguinha e agora vai… não foi, o que veio foi a palavra telegráfica “descartáveis!” e a imagem sinistra de plásticos e tubos, dentre eles um parecia uma banana, ah meu deus será que esse troço vai ser acoplado no cacete de agulha?

Dito e feito, cacete de agulha, cacete de recipiente que era maior que uma banana e de pensar senti um frio na espinha, cacete da enezima vez ao cubo que faço exame de sangue, enfim sentado no trono com a tia dos descartáveis, do lado esquerdo, olhei para aquele tubo encher, tudo bem, tudo certo só que parou quando chegou no meio e pensei “fu….” a pessoa soltou o garrote suponho andar mais rápido mais o tubo demorava para encher.

A essa altura eu ja estava querendo o meu sangue de volta mais não pude, aguardei o cacete de agulha cumprir sua parte enquanto paulinha ainda regularizava a questão do cadastro na recepção, ao final suspirei e pensei, felizmente e agora acho, só vou repetir no ano que vem.

Não desisti… tomei um café, comi um biscoito, relaxei, senti um sono tremendo e passei o resto da manhã com a paula rindo da reação que desenvolvi sempre que tiro sangue, depois de tantas as vezes que tirei o sangue, isso ja estava a caminho do Rio Sul para outro exame.

Pois é, quem diria… tirar sangue, que emoção hein ??!!

O filho da mae é uma peça em cartaz no RJ com texto inovador, surpreendente e divertido ! Assisti e recomendo

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Hoje vi a crítica da peça na Veja que faz justiça ao espetaculo. Aproveito para parabenizar o Eduardo Martini pelo trabalho e dedicação, ele apostou certo, fez um novo, denovo, como sempre faz, como sempre fez, surpreendeu os outros e foi reconhecido por isso.

Well done, fico feliz em ve-lo no RJ e mal consigo esperar qual surpresa trara no proximo espetaculo, ainda que continue esse, quero mais!!