You’re writing your autobiography. What’s your opening sentence?
Após o ano 2010, percebi um aumento pelo interesse na doutrinação de pessoas através da leitura de biografias.
Nas conversas e reuniões de trabalho, observei que muitos começaram a citar biografias, seja de quem fosse, na construção das ideias.
De la para ca, parece que o mundo deu maior importância aos acontecimentos ocorridos no mundo, em especial, a segunda guerra mundial.
Alguns Livros, até filmes, sobre Churchill dividiram as telas e prateleiras com a história do Rei da Inglaterra até a passagem do bastão e reinado da filha.
Não podemos esquecer a dama de ferro. Ao final tudo isso contribuiu para a formação de um paraíso artificial. A grama do vizinho é mais verde porque teve guerra, é britânica e por aí vai.
Enquanto isso no outro lado do mundo temos o… Steve Jobs. Superou Obama, Clinton e outros personagens da literatura americana. A julgar pela quantidade adeptos a seus aparelhos cada vez mais caros, ainda que sejam minoria ocupam posições estratégicas com visibilidade para o mundo. Talvez por isso ninguém critica a evolução tão ruim do sistema que vem se fechando em uma arquitetura cada vez mais própria, diferente e incompatível com a lógica natural das coisas.
Porque o súbito interesse na exposição da vida dessas pessoas?! Seria a superação de crise ou catalogação de pessoas?! O que há de relevante nessas histórias que deram azo a muitos livros, resumos, filmes?!
O resumo desse exercício se resume a expressão do título. Talvez seja e represente, na sua essência quem sou. Em construção e constante movimento, sou realizador.
Quando cansado de vivenciar problemas do cotidiano decorrentes da política engessada e desacreditada, me lancei candidato. La atrás ja assinalava a necessidade de mudar a forma de agir e fazer política, a época engessada e desacreditada.
O futuro não foi bom para nós. A publicidade e propaganda se tornaram protagonistas e norteadoras das necessidades do povo. Frustrados nas expectativas e com notícia de roubo e corrupção, levaram o povo as ruas pedindo a prisão e cassação de políticos. Frustrada a reorganização do Estado Brasileiro, com uma pandemia pela frente promoveram sob forma de consórcio a reorganização do Estado incluindo aí pessoas ao que temos hoje.
Uma falsa e aparente sensação que vamos bombar na terra castigada, sem comida, sem indústria, sem demanda e com consumo da classe pobre, media e media alta fomentado por política do Estado.
Daí se ve logo que o título da biografia pouco importa, exceto a percepção que não fiz nada além de enfrentar os desafios impostos com o que tinha de informação a época.
Minha nova geração ja está chegando aos 50 anos. Esse inconformismo político levei aos tribunais nos incontáveis processos que advoguei. Fato cada um andou e foi jogado sob um ambiente de questões, problemas e soluções que tomou o tempo.
Precisei me reinventar entre as questões do dia-dia minhas e dos clientes para levar tudo a frente. A interseção com a política nacional não trouxe resultado ao povo imediato, porém criou uma bagagem que me ajudou a enfrentar questões mais complexas, no fim ajudar a gerir pessoas.
A conclusão disso faz lembrar o título do texto, realmente pedro vaz é o homem que faz. Não cheguei até aqui a toa, não estou a toa e minha biografia não tem a importância de um livro e sim o que meus pensamentos refletem na vida das pessoas.
Esse dom seguirá sem disperdicio.