Aprendi que certas pessoas não mudam, buscam sempre o mesma coisa apenas por padrão diferente.
Aprendi que cansa votar pela consciência, situação que todos os governantes e imprensa buscam interferir ou ate mesmo manipular.
Aprendi que o jornalismo no Brasil é pautado segundo seus meios de comunicação, o que nos impede conhecer os lados da história sem ângulo jornalístico.
Aprendi que muitos jornalistas são incisivos na manchete, pesados em suas afirmações e omissos em relação a suas opiniões.
Aprendi que editorial deixou de ser jornalístico para ser uma ferramenta de plantio de fatos e versões.
Aprendi que esse universo de jornal e notícia institucionalizado é uma micro bolha em relação a nação Brasileira, talvez exista para mexer na máquina da sociedade indispensável a audiência e manutenção dos mesmos.
Aprendi que político não pede desculpa.
Aprendi que político não se faz na base da receita de bolo, política e apoio partidário de poucos porém muito influentes.
Aprendi que a reinauguração de obra que não deu certo é permanente, talvez por conta do povo na gestão presente ou para desviar o foco e responsabilidade de gestão passada.
Aprendi que alguns governantes, pelo governo do povo que se apropiam como seu, quando tem interesse em algo ou alguém agem sem limite e responsabilidade.
Aprendi que liturgia na profissão só funciona e por vezes é exigida a quem é ninguém, não participa de grupo no celular portanto não lhe é ajudado a conduzir o trabalho.
Aprendi que existe para os mortais um limite imposto pelo seu trabalho enquanto para o governo oficial e oficiosamente tudo vale.
Aprendi que no Brasil a presunção para qualquer um é de culpa e isso vale do atropelo, da legítima defesa para o cidadão, político e empresário.
Aprendi que a máxima de anular eleição por não comparecer, anular ou votar em branco permite os ruins se perpetuar com menos voto, quando não elege outros por legenda.
Aprendi que a premissa da culpa antes da inocência é uma constante arma de que se vale o executivo, legislativo e judiciário.
Aprendi que na busca incessante para dizer que esta dando certo o empregador é abusado pela justiça do trabalho. Nesse caso não quem ganha e quem perde, não ganha nem perde, o Brasil perde.
Aprendi que eleitos não tem competência para o cargo e sim sorte de politicamente articular sua candidatura e acomodar os interesses dos outros.
Aprendi que a política lotou por suas indicações , seus interesses e alto salário funções e cargos que estariam melhor na condução pelo povo.
Aprendi que na eleição próxima não há disputa nem vencedores, nós Braseiros estamos perdendo em ambas as escolhas.
Aprendi que o sistema muda para permitir esses ciclos se perpetuarem cada vez com um enfoque diferente.
Aprendi que a família, segurança e educação foram um tripé ignorado por todos os governantes e governos que trocaram o ensino, a evolução pelo assistencialismo e um padrão de cidadão apto a permitir a condução desse cenário.
Aprendi sobretudo que não existe saída para essa e futura geração, a condução da melhora na vida do povo vai exigir ao menos 2 a 3 gerações.
Aprendi que vamos todos morrer logo qualquer pensamento dissonante não vai reverberar quando a gente passar.
Aprendi que não há memoria de pessoas, realizações e fatos pela política exceto para render voto.
Aprendi que a política entendeu a volatilidade da nova geração netflix ou de streaming que pauta, interfere, limite e omite a realidade conforme orientação política, social e de conveniência.
Aprendi que num mundo em que exceto a religião toda história é apagada ou angulada é difícil prosperar.
Aprendi a encontrar Deus, pedir misericórdia pelos milagres que vivi.
Aprendi que resiliência, perseverança e auto governo são essenciais para quem deseja viver independente da vontade e do mal de outros.
Aprendi que nunca é tarde.
Aprendi que até mesmo a justiça e o legislativo padecem dos mesmos problemas do executivo.
Aprendi que se anos atrás não tivesse tido o privilégio de tentar por tentar e fazer bem feito, não teria tido a lente limpa.
Aprendi que mesmo não sendo quem precisa me sensibilizo e ajudo a tudo e todos que consigo.
Aprendi que levar o ensinamento de Deus através do pão é algo simples, batato, basta ter a iniciativa sem politizar para ajudar.
Aprendi que doi aprender, a infância feliz e a ideia de liberdade ensinada pela escola é forma crianças artificiais.
Aprendi que a política por bandeira é o mesmo que justiça tardia ou injustiça qualificada, não serve para nada senão perpetuar essas bandeiras e a proliferação disso.
Aprendi que todas as soluções simples são de propósito complicadas para dificultar a solução.
Aprendi que o melhor político e promotor da mudança é o cidadão.
Aprendi que preciso continuar aprendendo, evoluindo e decidindo pelo que sinto e minha experiência torcendo para um Brasil melhor.
Aprendi que a vida é a arte dos encontros, desencontros e reencontros.
Aprendi que minha experiência passada no Rio não foi democratica e sim social, o que tornou a coligação de personagens antagônicos na eleição atual.
Aprendi e sigo aprendendo com olhar apreensivo para os próximos dias.
E se voce acha que dia 30 acaba ou encerra a eleição, uma palavra, daqui para sempre se depender desses e do processo eleitoral vai piorar.
Melhor abrir o olho agora pensando no Brasil que queremos para os próximos anos do que embater por uma luta que hoje não é nossa. Até temos a parcela de responsabilidade senão culpa por fechar os olhos e confiar o trabalho e solução enquanto lidamos com nossa realidade, porém isso não aconteceu.
E agora jose? a festa acabou o país entrou no abismo remanescendo um vazio que se reflete pelo berro de algumas pessoas.
Sou quem eu sou, e voce, quem é voce????

Obrigada por poder ler esse texto! Quanta lucidez, coerência e verdades!
Orgulho imenso de você! Sou sua fã amigo!
Receba meu abraço carinhoso!
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É recíproco. Obrigado.
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