2020 foi um ano difícil. COVID está aí, uma ameaça invisível que permeia nossa existência como uma assombração.
É um mal é assutador, é rapido, impiedoso.
É talvez o que faltava, para conceituar e definir o novo normal.
A medicina segue na base da tentativa e erro amenizar a dor, ou prolongar a vida dos que são indefesos.
Infelizmente ela não é a salvação para o que se tornou a humanidade. Derrepente alguns no mundo até então apagados e esquecidos resolveram dizer que é normal viver sem convívio, sem exposição, distantes, sem contato.
O mundo avanca na eletrificação das pessoas. O telefone celular apreende as mesmas numa realidade cruel, num vicio impessoal, embora socialmente admitido.
Não vi em peças jurídicas e ate mesmo julgamentos que presidi e contribui, peças com narrativas lógicas, precisa, tanto na escrita quanto no raciocínio.
O mal da humanidade é tercerizar as pessoas em todas as suas funções, independente da capacidade.
Uma década perdida, de politização da justiça, do trabalho, do viver.
E no mundo um tremendo vazio.
Isso não tira, e nem assim, perco a esperança por dias melhores. Foi um ano difícil, tanto no lado pessoal quando no profissional.
Haverão muitas outras páginas neste ligro, se deus permitir ainda vou falar e escrever muito.
Enquanto isso, Feliz Natal.
Saúde, amor e paz, nunca é demais.