2020 foi o ano que consagrou o “ilegal, e daí” na sociedade. Ao final do ano estou impressionado com a abundância de situações absurdas, que hoje são rotineiras e corriqueiras na cidade.
Ninguém respeita o transito, motoqueiro de chinelo, sem sapato, sem jaqueta, sem calça faz um baile no trânsito e comemora o agora legalizado corredor da morte.
Motoristas param em fila dupla sem qualquer constrangimento. O transito pode esperar. Alias se o transito espera (lembrando que para obter CNH é preciso de uma aula e prova) a cidade, o estado, aliás, o Brasil também pode.
Afinal esses são os protagonistas do futuro que queremos, ou que assistimos, ainda que no espanto.
No campo político o caldo esta pior ainda, aqueles que não tem identidade com qualquer dos candidatos não votou, sequer foi votar, ou seja, 3 em cara 10 não vota. Dos 7 restantes 1 vai embora entre brancos e nulos. E aqueles que buscam voto se degladiam numa maioria de 3 para a ganhar.
Não, não foi um ano fácil. A midia social virou umbilical, e muita história chata no ar. Sim, o trabalho esta acelerado, a saúde saiu de férias, deu um susto, e estou aguardando a justiça para descansar no recesso forense.
Assim caminho, ao lado da humanidade