De tempos em tempos temos a oportunidade de viver momentos que são maiores do que nossa existência. A gente solta os controles, deixa a roda viva da vida girar e muito se acomoda.
Esse final de semana semana foi assim. Meu coração transborda de amor enquanto assisto pessoas próximas se mobilizarem para contribuir e ajudar na divulgação do projeto da padaria social.
Nossa existência, pensando na evolução da humanidade é insignificante. Não obstante, entendo e aprendi que esse curto tempo é intenso, nada fácil, posto que viver é violento.
Falta ao mundo (porque não) um olhar mais atento aos povo, as viúvas, aos vulneráveis. Aqueles que são o traço característico e motor da sociedade estão aí ha uma vida sem leito, hospital, uti, emergência, upa, e por ai vai.
A constância do trabalho e a superação dos problemas rotineiros ordinários e extraordinários em algum ponto vira alicerce da vaidade.
Aqui não.
Seja pelas questões existenciais, de saúde e profissionais que enfrento nesses quarentena e cinco anos, aprendi a entender e me situar dentro do contexto.
E nesse contexto, desprovido de força, humildemente contei com a ajuda dos voluntários que montaram essa campanha.
A mim coube idealizar e espalhar essa onda do bem, justa, sem partido, sem ideologia, com o único proposito de ajudar ao outro.
E agora com o avanço que tive esse final de semana um sonho, uma estrela vai brilhar. Vai alimentar, gerar emprego, acolher, vai ser o simbolo mais próximo de nossa presença a Jesus.