Diversos são os gatilhos de manipulação da sociedade. A tecnologia tornou a propagação do caos mais fácil e a narrativa de notícias acaba colocando pessoas contra pessoas.
Nesse particular ouço com frequência no passado era melhor, ou menos pior. Me pergunto de onde vem tal percepção.
Afinal de contas no passado o mundo enfrentou grandes guerras que consumiram muito dinheiro e milhares de vidas. Movimentos supremacistas aniquilaram pessoas, pretos, judeus e expropriaram fortunas.
Voltando ao Brasil, este demorou um bom tempo para sair da ditadura, e quando saiu, certamente foi pela luta e desejo de uma geração para criar um ambiente de liberdade, estabilidade e prosperidade.
Se antes dependíamos do bloco de notas, gravador, telefone para levar a informação e a mídia impressa era basicamente de carta, telegrama, telex/telefax, hoje com a internet a transmissão da notícia é organica e instantânea, tipo café solúvel.
Não a toa esta desacreditada. E a situação tende a piorar, posto que com a evolução da tecnologia para o 5g nossos dispositivos que hoje sugerem vão decidir e nos caracterizar.
A sensação de livre arbítrio que hoje se tem é resquício do passado. Para ser livre num mundo enviezado é preciso se esforçar e entender que nem todo mundo que incita respeita, e que opina não necessariamente milita.
A militância não é novidade, não é de hoje. Se organiza de diversas formas. Esta presente em todas as classes sociais. A militância do passado transmitia-se como virus por ideologia. Depois organizou-se em movimentos. Agora anda pela incitação de uns contra outros, pela falsa ideia do quem cala consente, que precisamos nos manifestar para não ser julgado pelo que não militamos. E se acham no direito em defesa de sua militância e ideologia, de instigar, confundir, acusar, opinar e ate exigir.
Para estes uma péssima notícia: a democracia esta aí apesar de voces. Se uma coisa o Brasil mostra ao mundo é que sua democracia é tão segura e estável como qualquer outra… e que nosso processo eleitoral está no mesmo rumo daquele que já conhecemos nos Estados Unidos.
Agressivo, marqueteiro, surreal e sem fim.
Bom domingo!