Quando mais é menos?!

Recentemente li um artigo em que alguns cientistas chegaram a afirmar que estamos nos tornando mais distraídos – e burros – em função do uso excessivo de tecnologia, fato que nos impõe a pensar qual o uso – e benefício – que realmente obtemos da tecnologia e qual posição ela deve estar em nossas vidas.

Não estou dizendo para não usar, mais tenho profunda preocupação com analfabetos digitais que são aqueles que manuseiam o computador por instinto, e não como um meio, para obter informação.

Tudo no computador é diferente porque virtualmente não existe verdade absoluta, existem versões diferentes para cada fato, e para nós que detemos um tipo de informação, cuja fonte analógica advém de livros e estudo, esse exercício de fixação – e vida – tem um valor inestimável, e a qualidade de se aperfeiçoar no tempo.

Daí porque entendo que a galera digital, aquela que nasceu depois dos anos 90 ate os dias de hoje, precisa, necessariamente de um projeto educacional que contemple disciplinas tradicionalmente conhecidas.

O motivo é muito lógico, da mesma forma que os cientistas dizem que tocar piano auxilia no aprendizado da matemática……… a leitura, a escrita, o desenho, a caligrafia, dentre outros, desenvolvem uma dimensão importante na formação do nosso SER, que não podemos abrir mão seja qual for o preço, e isso implica em repensar qual a função da escola e se aquele colégio que tem como atrativo o uso de computador, aula virtual e exercícios on-line realmente contribui para melhor desenvolver o indivíduo.

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